Quando nos
tornamos mães conhecemos o amor sublime, a mais pura forma de amar. Nos doamos por inteiro, sem esperar nada em troca. Isso, certamente, nos torna um ser pessoa melhor, compreendemos melhor nossos pais,
sogros e passamos a respeitar as divergências de opinião. Sentimos
profundamente quando ouvimos a notícia de que um amigo querido ou até mesmo um
estranho perdeu um filho. Passamos a ter mais compaixão pelas outras pessoas,
até mesmo pelo "moço mal" como diz minha filha, pois um dia, este também foi um bebê amado por uma
mãe.
No entanto
continuamos a ser esposas, donas de casa, amigas, filhas e profissionais. Quase
não sobra tempo para sermos nos mesmas e passamos grande parte do tempo achando
que não fazemos nada 100%. Sentimos culpa. Pelo menos eu sinto!
A culpa me
persegue, já escrevi anteriormente a respeito. Comecei a sofrer de "culpismo" assim que fiquei grávida. Me questionava por todas as coisas que tinha feito
enquanto não sabia que estava grávida e era perseguida com questões como “Será
que ter viajado de avião fez mal ao bebê”? "O banho de hidromassagem na banheira quente, atrapalhou o
desenvolvimento do bebê?” "E o nervoso que passei certo dia?" E assim por diante. Depois que ela nasceu a minha
“maternitite” piorou. Quando comecei a ensiná-la a dormir sozinha no berço
morria de medo que sentisse abandonada, mas ao mesmo tempo temia que se não
ensinasse eu não daria conta de continuar sendo uma mãe dedicada pois estava
morrendo de exaustão.
Futuramente quando precisava ensiná-la novamente a adormecer sozinha e não me sentia forte emocionalmente para vê-la chorar, a trouxemos para nosso quarto e compartilhamos a cama com ela. Dessa vez me senti culpada por não estar ensinando-a a ter independência e a adormecer sozinha.
Futuramente quando precisava ensiná-la novamente a adormecer sozinha e não me sentia forte emocionalmente para vê-la chorar, a trouxemos para nosso quarto e compartilhamos a cama com ela. Dessa vez me senti culpada por não estar ensinando-a a ter independência e a adormecer sozinha.
Precisaria
de centenas de páginas para descrever todos os momentos em que me senti
culpada, mas não vale a pena. Sei que a culpa não leva a nada, é perda de tempo. Mas ainda assim, sinto!
Mas aprendi a importância de aprender a nos perdoar, ter por nós mesmas, a mesma compaixão que a
maternidade nos trouxe e nos ensinou a ter pelos outros.
Como tenho
dito aqui, não acho que nenhuma das técnicas que descrevi seja A Melhor ou a Certa para ensinar o seu bebê
a dormir melhor. Elas nos orientam a encontrar um caminho, mas cada
família encontra uma variação, cada pai e/ou mãe encontra seu próprio método, cada pai e/ou mãe descobre o que é o melhor para
eles e o que funciona para o seu bebê.
Não precisamos
ser perfeitas, não há necessidade de fazer tudo com perfeição, só precisamos
dedicar 100% do nosso amor a nossa família. Fazendo com amor, o resto, acontece.
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