O Objeto de Transição é aquele objeto adorado por crianças e bebês para o qual eles tranferem afeto e sensação de segurança na ausência da mãe. É o Sansão, coelhinho da mônica, o cobertor do Linus do Charlie Brown. Podem ser ursinhos de pelúcia, cobertores, chupetas, roupas, músicas etc. Não há regras desde que seja seguro e funcione.
Em alguns livros é chamado de objeto de conforto e em inglês usam o termo security blanket (cobertor de segurança). Muitos bebês elegem por si só seu objeto de estimação, mas a maioria é escolhido pela mãe. Se você tiver a opção de escolher pense na possibilidade de reposição, ou seja, compre logo 2 ou três cópias.
No livro De Lamare ele sujere que a introdução seja aos 4 meses, no livro "O que esperar do primeiro ano" a autora dá a dica de colocar leite materno para que o objeto tenha um cheiro familiar e "gostoso".
Uma amiga, no meio da noite, em uma das acordadas, colocou a fronha que ela estava dormiando no berço e a mesma está lá até hoje (há uns 3 meses). Uma outra amiga colocou o top to pijama que usava e na hora de dormir basta dá-lo na mão da pequena que ela já começa a fazer aquele movimento com a boca, como se estivesse mamando e já vai molinha para o berço.
Dicas: Ursinhos e bonecas, escolher modelos que não tenham nenhuma peça que possa se soltar e ser engolida pela criança como aqueles pequenos olhinhos de plástico.
Cobetores e fraldas, retirar qualquer tira/fios soltos pois podem se enrolar nos dedinho ou até mesmo no pescoço do bebê.
Chupetas, utilizar aquelas que seguem as normas de segurança, não é um item que se deva economizar.
Músicas, sem contra indicação (que eu saiba), a que funciona pra vocês. ;)
Para quem se interessa pelo assunto, o médico pediatra e psquiatra Donald Winnicott estudou essa relação mãe/bebê e bebê/objeto no momento em que ele percebe que sua mãe é uma pessoa diferente e separada dele mesmo a chamada ansiedade de separação.
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