20090721

Culpa da Culpa

Após refletir sobre como uma bebê que dorme a noite toda de repente começa a acordar a noite toda cheguei a conclusão que a culpa é toda minha.

Erro 1. Falta de consistência -Seguia a filosofia de treinamento para dormir da Plunket (farei um post sobre tipos de treinamentos) e após ler o livro da encantadora de bebês resolvi mudar de método.

Erro 2. CULPA - Já estava começando a ficar ruim quando viajamos por um mês para o Brasil para ficar cada duas semanas na casa de uma avó. A Sandra estranhou muito o novo ambiente, sofreu com o fuso, o barulho etc. Resumindo, não dormia. Eu muito culpada por tê-la colocado nessa situação fazia tudo que queria tentando facilitar as coisas pra ela.

As histórias de nenês com vontades mais esquisitas começam assim. A mãe com culpa.
Uma amiga me contou que a única coisa que o bebê dela comia de madrugada era mingau de farinha láctea com o leite dela. Imagine-se de madruga tirando leite e fazendo mingau. Essa mesma amiga não queria esta gravidez e depois que o nenê nasceu ela se arrependeu de um dia ter pensado que não queria.

Agora que ela sarou da dor de ouvido quero começar a colocá-la na rotina de novo, mas ainda não sei como. Ainda estou sofrendo de culpa e não sei se consigo deixá-la chorando.

PS> Plunket: http://www.plunket.org.nz/your-child

20090713

Objeto de Transição


O Objeto de Transição é aquele objeto adorado por crianças e bebês para o qual eles tranferem afeto e sensação de segurança na ausência da mãe. É o Sansão, coelhinho da mônica, o cobertor do Linus do Charlie Brown. Podem ser ursinhos de pelúcia, cobertores, chupetas, roupas, músicas etc. Não há regras desde que seja seguro e funcione.

Em alguns livros é chamado de objeto de conforto e em inglês usam o termo security blanket (cobertor de segurança). Muitos bebês elegem por si só seu objeto de estimação, mas a maioria é escolhido pela mãe. Se você tiver a opção de escolher pense na possibilidade de reposição, ou seja, compre logo 2 ou três cópias.

A função, como as próprias denominações já indicam é ajudar a criança se confortar e relaxar ao enfrentar uma situação nova como início da escola ou separação da mãe.  E eles podem ser muito úteis para ajudá-los a dormir sozinhos.

No livro De Lamare ele sujere que a introdução seja aos 4 meses, no livro "O que esperar do primeiro ano" a autora dá a dica de colocar leite materno para que o objeto tenha um cheiro familiar e "gostoso".

Uma amiga, no meio da noite, em uma das acordadas, colocou a fronha que ela estava dormiando no berço e a mesma está lá até hoje (há uns 3 meses). Uma outra amiga colocou o top to pijama que usava e na hora de dormir basta dá-lo na mão da pequena que ela já começa a fazer aquele movimento com a boca, como se estivesse mamando e já vai molinha para o berço.

Dicas: Ursinhos e bonecas, escolher modelos que não tenham nenhuma peça que possa se soltar e ser engolida pela criança como aqueles pequenos olhinhos de plástico.
Cobetores e fraldas, retirar qualquer tira/fios soltos pois podem se enrolar nos dedinho ou até mesmo no pescoço do bebê.
Chupetas, utilizar aquelas que seguem as normas de segurança, não é um item que se deva economizar.
Músicas, sem contra indicação (que eu saiba), a que funciona pra vocês. ;)

Para quem se interessa pelo assunto, o médico pediatra e psquiatra Donald Winnicott estudou essa relação mãe/bebê e bebê/objeto no momento em que ele percebe que sua mãe é uma pessoa diferente e separada dele mesmo a chamada ansiedade de separação.

20090709

Bola de neve

Fiquei refletindo em como cheguei a este ponto!
Imagine a cena:
Neste momento estou espremida na cama quer dizer num colchão no chão entre meu marido e minha filhinha. Patético!!! Ao lado do colchão o berço vazio. E na casa outros dois quartos vazios.

Vou explicar. O colchão no chão era para ficar ao lado do berço dela. Para fazer uma readaptação gradativa sem mudar tudo de repente já que ela já vinha dormindo comigo há quase um mês.

Meu marido não quis ficar à parte e também se mudou de quarto. No final ela nos venceu pelo cansaço e acabou vindo também. Como estava dodoizinha fui deixando, deixando e agora este é cenário.

O pior de tudo é que enquanto não venho me deitar ela fica acordando de 40 em 40 min. Só sossega quando estou ao lado dela. As vezes só dorme mesmo se estiver abraçadinha comigo.

Confesso que adoro estar assim pertinho dela, mas sei que esta situação não é sustentável e estou desesperadamente precisando de um tempinho pra mim.

Para uma bebê que dormia sozinha no berço e já ia das 9h as 7h desde os 2 meses. Que mudança! Tudo mudou tão rápido que nem percebi!

E agora ando tão cansada que nem consigo sair dessa situação em que me meti. É uma verdadeira bola de neve.

20090704

E agora?

Comecei o blog compartilhando tudo o que aprendi sobre o sono do bebê e contando como tinha obtido sucesso.

Irônico pois agora após passar um mês no Brasil visitando a família a Sandra só dorme no colo e o pior, só fica dormindo se estiver na nossa cama!!

Pelo que andei lendo todo mal hábito se agrava conforme o bebê vai ficando mais velho e desde que voltei estou tentando aos poucos colocá-la no berço de volta, mas ela está relutante.

Para agravar a situação ela chegou doente. Acho que pegou a tal gripe suina. Teve muita febre, dor de barriga e tosse. Já está bem melhor agora, mas continua com o nariz entupido. Fiquei com muita peninha de forçar a barra agora que ela está sensível precisando de mim.

Cheguei até a colocar um colchão ao lado do berço dela para facilitar o processo, mas é hilário o resultado. Estamos dormindo nenem, papai e mamãe no chão!!!!

E agora? Como saio dessa?