20090817

Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) - o quê é isso?

Já que fizemos progressos, mas ainda não chegamos onde queríamos com o sono da nossa pequena vou escrever sobre algo importante. O assunto é chato, mas acredito que deve ser divulgado.

A morte súbita infantil é quando os pais encontram o bebê aparentemente saudável que supostamente estava dormindo, morto no berço.

As causas são meio desconhecidas podendo ser sufocamento, infecção, anomalia cardiovascular, doenças genéticas, deficiência de metabolismo e algumas outras causas.

Vou me concentrar em divulgar os dados estatíscos e a melhor maneira de prevenir. Os números são para o primeiro ano pois após essa idade o risco praticamente desaparece.

Não é para as mães ficarem neuróticas como eu fiquei, mas para minimizar ao máximo até porque o número de mortes é bem pequeno de 1 para cada 3000 nascimentos.

O número de mortes de SIDS é maior nas seguintes situações:
- A mãe é fumante ou fumou durante a gravidez
- O bebê não dorme de costas
- Bebês do sexo masculino
- Que não são primogênitos (Há suspeitas de que as toxinas de um colchão velho podem inlfuenciar)
- Que tem entre 2 há 4 meses (a maioria ocorre antes dos 6 meses)
- Dormem em cama macia ou frouxa
- Superaquecimento
- Filhos de mães adolescentes

Em 2000 a AAP (American Academy of Pediatrics) iniciou uma campanha para que os bebês dormissem de costas e com isso conseguiu reduzir em 40% o número de mortes por SIDS. Em 2004 o número caiu pela metade comparando com os dados de 1980.

Para reduzir o risco de SIDS deve-se:
- Não fumar em hipótese nenhuma na gravidez
- Deitar o bebê de costas (sua mãe e sua avó irão te dizer o contrário, minha mãe só se conformou depois de ver a campanha no fantástico)
- Escolher um colchão firme e novo de preferência
- Manter a roupa de cama sempre limpa e bem esticada.
- Preferir várias cobertores finos a um grosso e pesado. De preferência mantê-los presos ao colchão.
- Não superaquecer (não o encha de roupas) o bebê, o ideal é que o quarto esteja entre 16 e 23 graus. As mãozinhas do recém nascido devem estar levemente frias. Isso não significa que ele está com frio.
- Amamentar, o risco é menor em bebês que mamam no peito
- Aqui na Nova Zelândia recomendam manter o bebê até o sexto mês, no quarto dos pais, porém em um Moisés ou berço elevado ao lado da cama do casal.
- Há novos dados sugerindo que a chupeta também reduz o risco de SIDS

Não é recomendado o uso de acessórios para manter o bebê de lado.

Para as mães neuróticas como eu fui há babás eletrônicas que monitoram a respiração do bebê, a temperatura do quarto e há também com imagens. Prometo fazer um post futuramente.

Em inglês os termos são SIDS - Sudden Infant Death Syndrome e SUDI - Sudden Unexpected Death in Infancy.

Veja mais:
EPM
aap
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3909&ReturnCatID=1800
http://www.sids.org/
http://en.wikipedia.org/wiki/Sudden_infant_death_syndrome
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_morte_s%C3%BAbita_infantil
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1770550

The Happiest Baby on the Block - Harvey Karp, M.D.
O Que Esperar do Primeiro Ano - Murkoff, Eisenmberg e Hathaway

3 comentários:

  1. Fá, acho difícil não ficar neurótica. Eu acordava várias vezes a noite para ir ver se o Deco estava respirando. Li várias cosias sobre o assunto e fiz tudo que mandavam (como você escreveu no post), ainda mais porque tivemos um amigo que perdeu um bebê assim aos 4 meses. Aqui teve uma campanha grande mesmo que até saiu no Fantástico. Todas as mães da geração das nossas ficaram indignadas porque sempre nos colocaram de bruço "e nada nunca aconteceu". É isso. Parabéns pela divulgação de algo tão importante. Beijos

    ResponderExcluir
  2. Eu acho que depois dessa eu vou ficar bem neurótica tbm...

    ResponderExcluir
  3. pow sou nova e tive nenem,ele tem 4 mese,tenho muito medo disso,mais sigo algumas das dicas,e depois de ter lido sobre esse assunto vou ficar mais atenta,obrigada bjssss

    ResponderExcluir

Obrigada por participar do blog!
Quer contar sua história? Me mande um email
fabianaeisenmann@gmail.com